sexta-feira, 28 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Sabe quando você sente que foi enganada o tempo todo? Que tudo o que você viveu foi uma mentira, uma ilusão criada por alguém e acha que vai ser enganada de novo?
Ela estava bem, relativamente feliz. Tomou um susto, ficou chateada mas passou. Não achou que precisasse se preocupar com aquilo, (pelo menos é o que ela esperava).
Em um dia qualquer daquela semana cansativa, ela parou e pensou.
"Que grande piada.", o tempo todo vivendo uma mentira e não percebeu, talvez não uma mentira completa, mas uma daquelas ilusões que você cria pra se adaptar a realidade. O problema é que fizeram ela se adaptar a realidade alheia, à realidade de alguém que ela amou desesperadamente. Acabou.
O pior de estar se sentindo enganada, era o medo de ser enganada novamente por alguém que gostava, gostava tanto que amava. "Acho que vou acabar morrendo sozinha."
Só desejava alguém pra cuidar dela. É definitivamente ela estava perdida.
Não sabia onde todos os seus sonhos foram parar.
Você viu algum deles por ai?
Ela estava bem, relativamente feliz. Tomou um susto, ficou chateada mas passou. Não achou que precisasse se preocupar com aquilo, (pelo menos é o que ela esperava).
Em um dia qualquer daquela semana cansativa, ela parou e pensou.
"Que grande piada.", o tempo todo vivendo uma mentira e não percebeu, talvez não uma mentira completa, mas uma daquelas ilusões que você cria pra se adaptar a realidade. O problema é que fizeram ela se adaptar a realidade alheia, à realidade de alguém que ela amou desesperadamente. Acabou.
O pior de estar se sentindo enganada, era o medo de ser enganada novamente por alguém que gostava, gostava tanto que amava. "Acho que vou acabar morrendo sozinha."
Só desejava alguém pra cuidar dela. É definitivamente ela estava perdida.
Não sabia onde todos os seus sonhos foram parar.
Você viu algum deles por ai?
sábado, 22 de maio de 2010
como fumaça.
A melhor parte de se ter um coração partido várias vezes, é que com o tempo você começa a não se importar quando alguém te decepciona. Porque pra você tanto faz. No fim você é mais feliz.
Ela gostava de provocar os rapazes, incitá-los a imaginar coisas proibidas, era sua grande diversão. Antes costumava se divertir com amores platônicos, corações partidos e dor, mas ela parou de se importar.
Se vestia com uma roupa provocante, sempre com algo negro no corpo, um olhar cheio de desejo, ódio e malícia. As pessoas temiam encará-la.
Ela ainda se esforçava pra ser legal com algumas pessoa, mas depois de um tempo percebeu que não valia a pena continuar a fazer isso.
Uma batida de leve, a cinza caindo no chão. Olhando pro céu, a fumaça subindo em formas hipnotizantes. Fechou os olhos, baixou a cabeça e fitou o chão. Sujo.
Deixou seus pensamentos fluírem, amigos. Podia contar nos dedos da mão as pessoas com que realmente se importava e amava. Amava? Tinha medo de amar.
Ela estava linda, toda de preto apenas um sapato rosa contrastando. Os olhos de um demônio. Poderia ter quem quisesse, mas não queria ninguém ali.
Encontrou os garotos dela, eles subiram na parte mais alta do prédio. o céu estava limpo, poucas estrelas e uma meia lua brilhante. Perfeito, ela sentiu as ondas, viajou junto com a mente dela, chegou longe... ela quase podia sentir ele por perto.
Desceu as escadas, pulou quase um metro de altura. A saia esvoaçou, ela se apoiou na parede. "Quando o fim está perto você é mais feliz." Andou pelas ruas, era madrugada. Uma coisa que ela sempre amou naquela cidade era a noite nela, as ruas ficavam desertas e as luzes dos postes deixavam a cidade linda. Esse cenário, lembrou ele.
Mal podia pensar em outra nos braços dele, se sentia doente. Agora ele era a coisa mais... preciosa que ela tinha talvez, e mesmo assim ele nem era dela.
Ela não tinha pra onde correr, então tanto faz se pegasse a entrada errada novamente.
Acendeu um cigarro, atravessou a rua e continuou andando.
Ela gostava de provocar os rapazes, incitá-los a imaginar coisas proibidas, era sua grande diversão. Antes costumava se divertir com amores platônicos, corações partidos e dor, mas ela parou de se importar.
Se vestia com uma roupa provocante, sempre com algo negro no corpo, um olhar cheio de desejo, ódio e malícia. As pessoas temiam encará-la.
Ela ainda se esforçava pra ser legal com algumas pessoa, mas depois de um tempo percebeu que não valia a pena continuar a fazer isso.
Uma batida de leve, a cinza caindo no chão. Olhando pro céu, a fumaça subindo em formas hipnotizantes. Fechou os olhos, baixou a cabeça e fitou o chão. Sujo.
Deixou seus pensamentos fluírem, amigos. Podia contar nos dedos da mão as pessoas com que realmente se importava e amava. Amava? Tinha medo de amar.
Ela estava linda, toda de preto apenas um sapato rosa contrastando. Os olhos de um demônio. Poderia ter quem quisesse, mas não queria ninguém ali.
Encontrou os garotos dela, eles subiram na parte mais alta do prédio. o céu estava limpo, poucas estrelas e uma meia lua brilhante. Perfeito, ela sentiu as ondas, viajou junto com a mente dela, chegou longe... ela quase podia sentir ele por perto.
Desceu as escadas, pulou quase um metro de altura. A saia esvoaçou, ela se apoiou na parede. "Quando o fim está perto você é mais feliz." Andou pelas ruas, era madrugada. Uma coisa que ela sempre amou naquela cidade era a noite nela, as ruas ficavam desertas e as luzes dos postes deixavam a cidade linda. Esse cenário, lembrou ele.
Mal podia pensar em outra nos braços dele, se sentia doente. Agora ele era a coisa mais... preciosa que ela tinha talvez, e mesmo assim ele nem era dela.
Ela não tinha pra onde correr, então tanto faz se pegasse a entrada errada novamente.
Acendeu um cigarro, atravessou a rua e continuou andando.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
um desejo.
Fazia um bom tempo que não chovia.
O dia amanheceu nublado, assim como os olhos dela.
Após chorar por horas antes de dormir ela adormeceu cansada, esgotada.
Acordou cansada, começou a se despir e seus pelos se arrepiaram com o vento frio que se esgueirava pela janela aberta, colocou a roupa com pressa e fechou a janela. Pintou os olhos, escondeu as olheiras e foi para a cozinha. Preparou um leite rápido, umas torradas e se apressou pra sair de casa. Ao sair pelo hall do prédio, sentiu pequenas gotas caírem em seu rosto. "Droga" pensou ela.
Foi pro colégio, as mesmas pessoas, os mesmos rostos, os mesmo gritos estridentes, tudo igual. Suspirou, suspirou pesadamente e seguiu em frente. Aguentou cada minuto dentro daquele lugar, perdeu a paciência "gente nojenta". Mandou alguns irem a merda, e recebeu uma nota. Pelo seu rosto passou: decepção, tristeza, desesperança e raiva. Mas ninguém percebeu, colocou uma expressão de indiferença no rosto e seguiu, segurou as lágrimas que se formavam em seu rosto. Ao som do sinal, saiu o mais rápido que pode. Chegando na rua, desabou. Mal podia enxergar no meio de tanta água, chegou em casa e se jogou em sua cama, se afogando no próprio choro. Chorou até cansar, se levantou e tentou comer alguma coisa, uma garfada, duas garfadas, três, quatro e mais nada descia. Sentia a falta dele, que ótimo mal tinha visto ele e sentia uma falta imensa dele. Pintou os olhos de novo, os olhos inchados e vermelhos, os deixou negros e saiu. Foi na locadora, devolveu o filme, alugou outro filme e quando ia embora a chovia forte. "É, hoje o céu tá chorando as minhas lágrimas."
Saiu pra chuva, a cada passo ficava mais e mais encharcada. As lágrimas se misturaram com gotas de chuva. "Por que isso não acaba? Eu não aguento mais isso." Pensou nele. Queria estar com ele, só estar. Talvez segurar as mãos dele. Mas estar perto, só sentir ele estava ótimo. Mas ela estava longe e sozinha. Hora: 20:20. "Será que ele me quer?" Ela queria ele, conseguia sentir isso pulsando em sua veia. Queria se matar, mas ele era o motivo que tinha maior peso pra ela não fazer isso. Mas ele não sabia o que queria realmente, talvez por medo. Mas ela também tinha medo, talvez ela mais do que ninguém entendesse como ele se sentia. Ela estava quebrada, estilhaçada. Mas ainda sim queria se arriscar e tentar fazer ele feliz, e talvez ele faze-la feliz também. Só conseguia pensar em uma coisa "deixa eu tentar te fazer feliz?"
O dia amanheceu nublado, assim como os olhos dela.
Após chorar por horas antes de dormir ela adormeceu cansada, esgotada.
Acordou cansada, começou a se despir e seus pelos se arrepiaram com o vento frio que se esgueirava pela janela aberta, colocou a roupa com pressa e fechou a janela. Pintou os olhos, escondeu as olheiras e foi para a cozinha. Preparou um leite rápido, umas torradas e se apressou pra sair de casa. Ao sair pelo hall do prédio, sentiu pequenas gotas caírem em seu rosto. "Droga" pensou ela.
Foi pro colégio, as mesmas pessoas, os mesmos rostos, os mesmo gritos estridentes, tudo igual. Suspirou, suspirou pesadamente e seguiu em frente. Aguentou cada minuto dentro daquele lugar, perdeu a paciência "gente nojenta". Mandou alguns irem a merda, e recebeu uma nota. Pelo seu rosto passou: decepção, tristeza, desesperança e raiva. Mas ninguém percebeu, colocou uma expressão de indiferença no rosto e seguiu, segurou as lágrimas que se formavam em seu rosto. Ao som do sinal, saiu o mais rápido que pode. Chegando na rua, desabou. Mal podia enxergar no meio de tanta água, chegou em casa e se jogou em sua cama, se afogando no próprio choro. Chorou até cansar, se levantou e tentou comer alguma coisa, uma garfada, duas garfadas, três, quatro e mais nada descia. Sentia a falta dele, que ótimo mal tinha visto ele e sentia uma falta imensa dele. Pintou os olhos de novo, os olhos inchados e vermelhos, os deixou negros e saiu. Foi na locadora, devolveu o filme, alugou outro filme e quando ia embora a chovia forte. "É, hoje o céu tá chorando as minhas lágrimas."
Saiu pra chuva, a cada passo ficava mais e mais encharcada. As lágrimas se misturaram com gotas de chuva. "Por que isso não acaba? Eu não aguento mais isso." Pensou nele. Queria estar com ele, só estar. Talvez segurar as mãos dele. Mas estar perto, só sentir ele estava ótimo. Mas ela estava longe e sozinha. Hora: 20:20. "Será que ele me quer?" Ela queria ele, conseguia sentir isso pulsando em sua veia. Queria se matar, mas ele era o motivo que tinha maior peso pra ela não fazer isso. Mas ele não sabia o que queria realmente, talvez por medo. Mas ela também tinha medo, talvez ela mais do que ninguém entendesse como ele se sentia. Ela estava quebrada, estilhaçada. Mas ainda sim queria se arriscar e tentar fazer ele feliz, e talvez ele faze-la feliz também. Só conseguia pensar em uma coisa "deixa eu tentar te fazer feliz?"
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