sexta-feira, 9 de abril de 2010

eu costumava escrever sobre o amor e não sobre a dor.

Você pensa que é fácil? dia após dia tentar reconstruir o que você deixou em ruínas, impossível de reconstruir. É difícil pra caralho. Me tornar uma pessoa fria, fechada e recheada de ódio e dor. SEM ESPERANÇA. Era isso que você queria certo? que eu não tivesse mais esperança.
Eu tentei de todas as formas te esquecer, fingir que você não existe, exatamente como você queria. Mas as vezes eu ainda acordo implorando pra morrer. E só o que você sabe fazer é bagunçar tudo, aparecer e me destroçar ainda mais... já não basta pra você?
Eu me apego a cada fiapo de alegria que me é dado e imploro por um dia melhor. Mas a noite meu travesseiro ainda fica encharcado com as lágrimas que descem sem parar, pedindo com todas as minhas forças pra tudo isso acabar. E ainda sim os sonhos que na essência são pesadelos me perseguem, iludem... machucam. Você é assim, se alguém te ama seu objetivo é infligir dor a ela, ou talvez seja assim exclusivamente comigo. Volta, age como se fosse meu amigo, diz gostar de mim, mas na verdade você só precisa me ver sofrer pra se afirmar como o tal, eu me odeio por te amar e te odeio por me fazer te amar e ainda me fazer sofrer. Cada vez que eu tento seguir com minha vida, você coloca uma barreira na minha frente, desaparece e me deixa perdida, sozinha e em carne viva. O que mais você quer de mim? Será que nem no dia que eu morrer sua memória vai me deixar em paz? Agora eu sou como uma boneca que você jogou no chão e nunca mais vai funcionar direito, vou ser sempre quebrada. Já não basta pra você?

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